quarta-feira, 21 de janeiro de 2009 | By: Leandro Carvalho

Máquina do tempo


Tempo, senhor impiedoso;

Dou-lhe meu bem mais valioso;

Que é a docilidade do meu versar.

Não se faca de rogado,

Pois ainda a quero ao meu lado;

Por favor, deixa-me voltar...

-

Olhos cerrados como barreira;

Guardando a lágrima derradeira;

Causada pela dor de ao teu lado não estar.

Para secar-te, as lágrimas de dor;

Que mesmo com tanto amor eu te fiz derramar;

Por favor, deixa-me voltar...

-

Voltarei para o teu lado minha estrela;

Pois um dia em meus braços hei de tê-la;

Para te mostrar que vale a pena sonhar.

Pois sem você a doce e terna palavra de amor;

Aos meus lábios já não tem mesmo sabor;

Por favor, deixa-me voltar...

-

Sei que meu nome por amor foi escondido;

Da fúria do meu mais vil e oculto inimigo;

Mesmo sofrendo estivestes a me proteger;

Com poderia de outra meu coração ser?


(Leandro de Carvalho Pereira)



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