domingo, 30 de junho de 2013 | By: Leandro Carvalho

Vieste


Quando meu coração era vazio e escuro tomado pela dor, 
vieste com teu jeito puro me ensinando o que é o amor.
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Quando o Sonoro silêncio da mais doída lágrima fez se canção para meu sono embalar, 
vieste com teu jeito puro me ensinando o que é o amar.
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Quando perdido em um labirinto de tristeza, consegui ver se findar a escuridão no verde do teu olhar, 
vieste com teu jeito puro me ensinando o que é o amar.
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Quando meu erro era impossível de controlar você estava lá me mostrando como acertar, 
vieste com teu jeito puro me ensinando o que é o amar.
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Quando minha asa quebrada me impedia de voar, me segurastes pela mão e me levastes pra um novo lugar, vieste com teu jeito puro me ensinando o que é o amar.

(Leandro de Carvalho Pereira)

domingo, 1 de julho de 2012 | By: Leandro Carvalho

Sempre é Nunca



Nunca vi um SILÊNCIO tão SONORO ...
Nunca vi um RISO com sabor de CHORO ...
Nunca vi um PONTO FINAL tão RETICENTE ...
Nunca vi uma AUSÊNCIA tão PRESENTE ...
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Já parei de dormir ... pois, tive receio de  acordar ...
Roubei as asas de Ícaro para perto do sol poder voar ...
já fui crase ... já fui vírgula ... e até ponto para tentar a dor findar ...
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Nunca vi um LONGE ser tão PERTO ...
Nunca fui assim tão PEITO ABERTO ...
Nunca achei que a FERIDA, fosse tão difícil de CICATRIZAR ...
Nunca tive Medo de DORMIR, Hoje meu maior medo  é SONHAR ...
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Já parei de dormir ... pois, tive receio de  acordar ...
Roubei as areias do tempo de Chronos, para teu sorriso poder RESGATAR ...
Já fui Frase ... já fui verso ... e até poesia para as lágrimas poder secar ...
terça-feira, 27 de dezembro de 2011 | By: Leandro Carvalho

Mera Invenção


No inconstante instante que meu pensamento vai ao encontro teu;

Abdico de ser meu, e passo a ser tão e somente seu;

Sinto transmutar-se em riso, toda lágrima outrora repleta de dor;

Agradeço aos céus, por tão sublime invenção, que é o amor;

-

Em teus braços sinto vida ganhar, a doce criança que habita em meu olhar;
Ponho-me a caminhar, pois, teu sorriso me dá forças, pra de novo lutar;
Se tu não existisses certamente eu te inventaria;
Pequeno raio de sol, a iluminar meu sombrio dia;
-
Em teu silêncio, me escreves o mais doce verso, com lápis de luz;
Ao mais sublime pecado, teu sorriso de menina, me conduz;
O medo que outrora me consumia hoje me faz forte;
Venci todos os paradigmas, lutei com a vida, venci a morte;

( Leandro de Carvalho Pereira )
segunda-feira, 31 de outubro de 2011 | By: Leandro Carvalho

Anjo da Guarda



Veio-me de um jeito doce, e inusitado.
Fez-me crer na vida e no perdão pros meus pecados
Fez a lágrima primeira em meu peito gritar de dor...
Mostrou-me um novo sentido pro que é o “Amor”.
-

Em sua doce e sublime divindade
Encheu meus olhos da mais pura verdade
Seu jeito doce quase que infantil...
Trouxe-me as verdades que a vida tanto me omitiu...

-
Doce e sublime anjo do céu em formas de mulher humanado
Tira-me os pés do chão... Faz-me voar ao teu lado
Ensina-me uma doce canção
Livra da dor meu inexato coração.
-

Com tuas asas me fez voar onde nunca havia estado
Fez-me sonhar o sonho jamais sonhado
Com tuas asas a me proteger
Fez-me na beleza da vida novamente crer

-

Doce e sublime anjo do céu em formas de mulher humanado
Tira-me os pés do chão... Faz-me voar ao teu lado
Ensina-me uma doce canção
Livra da dor meu inexato coração.

( Leandro de Carvalho Pereira )




domingo, 27 de fevereiro de 2011 | By: Leandro Carvalho

Poetisa do Silêncio


O teu amor é a porta aberta, é a luz acesa,
Sublime certeza de que posso em sonho acreditar;
Mais doce canção por humana mão já escrita;
É como ter fé na vida e nunca deixar de lutar;
-
Em teu abraço, tenho meu mais seguro abrigo;
Onde sempre terei teu "bobo" sorriso a me esperar;
fez dos meus dragões apenas moinhos de vento;
Me fez de novo crer que ainda posso, sonhar;
-
Em teu silêncio me trazes o mais belo sentido do versar;
escrevendo os mais sublimes versos de amor que se pode imaginar;
Com lápis de luz, conferindo vida, as folhas outrora regadas de dor;
então lhe peço doce poetisa do silêncio, me ensina o que é  o amor;
-
Com teu amor me reinvento, sou forte, sou vento,
Sou leve, sou breve, sou findo e ao mesmo tempo sem fim
sou em ti és em mim...
(Leandro de Carvalho Pereira)
sábado, 11 de setembro de 2010 | By: Leandro Carvalho

Minha Menina

Posso te falar de um sonho que outrora tive;
E é impulsionado por esse sonho que minha alma ainda vive;
Quando a dor era minha única e triste verdade;
Em teus versos mudos, pude crer que ainda existe felicidade;
-
Posso te falar do tempo, vilão vil e impiedoso,a escorrer por entre meus dedos;
Levando embora meus mais secretos sonhos;
Transmutando, minhas mudas angústias em sonoros medos;
-
Posso te falar do sol que brilha sem parar;
Mesmo que à noite se faça lua;
Para em silêncio,a tua beleza comtemplar;
-
Posso te falar do turbilhão de sentimentos, onde minha alma está a vagar;
A dor me faz querer partir, mas, o coração me pede pra ficar;
Pois, sei que teu mais singelo abraço, me dá forças pra lutar;
Então, vem minha doce menina, pois teus MEDOS quero comigo levar;

(Leandro de Carvalho Pereira).
terça-feira, 1 de junho de 2010 | By: Leandro Carvalho

A Clave do meu "Sol"


Nem toda triste palavra que sai da boca do poeta é verso
Nem todo verso pode ser entoado em forma de prece
Nem toda lágrima sofrida é perdão
Nem toda a dor contida no coração, facilmente se esquece
Nem toda mão cerrada levantada aos céus é oração
Nem toda palavra bonita dita; se torna canção
-
Você é meu sol, nos dias sombrios a me vigiar;
Você é meu sol, trazendo a luz para me guiar;
Você é meu sol, me ensinando esse teu jeito simples de amar;
-
Nem todo o não, quer dizer negação;
Nem toda fome se mata com pão;
Nem toda ferida é facilmente esquecida;
Nem toda lágrima de dor, é gerada pela escolha errada
Nem todo medo, é medo do escuro;
Nem todo o passado se repete no futuro;
-
Você é o sol, a iluminar os meus mais secretos versos
Você é o sol, a acreditar que é verdadeiro o amor que lhe peço
Você é a clave de sol que dá tom a minha mais doce canção;
Você é presença em meio a tanta solidão
Então minha doce e boba menina, me deixa te levar pela mão...
(Leandro de Carvalho Pereira)

quarta-feira, 10 de março de 2010 | By: Leandro Carvalho

All Star


Na ânsia de não ser mais quem sou
Enclausurado em minha prisão de paredes invisíveis
Parafraseando-me vou...
Na inconstância de ser tão inexato faço vos meu amor
Esse sublime e poético retrato...
-
Pois...Eu...
Só queria conversar um pouco
Só queria ter um pouco de atenção
Só queria ser feliz mesmo que louco
e tirar da boca esse gosto amargo da solidão
Só queria gritar mesmo que rouco
Só queria sentir o palpitar do teu coração
Então... Doce menina...obrigado por me segurar pela mão...
-
Só queria viver a vida em verso
Só queria que as lágrimas não povoassem o meu versar
Só queria te transportar para o meu estranho universo
Só queria te poder fazer de novo sonhar
Só queria ir pra um lugar distante
Onde na luz dos teus olhos, sei que posso me abandonar
Só queria ver teu sorriso bobo, minha menina
Sempre q visse um "surrado”...ALL STAR …
Então... Doce menina...OBRIGADO, por me ensinar a sonhar...



(Leandro de Carvalho Pereira)
terça-feira, 17 de novembro de 2009 | By: Leandro Carvalho

Testamento de um poeta “Bobo”


Noite fria e escura, num canto sombrio do meu quarto;
Onde, prisioneiro de meus devaneios tolos sou;
Na ânsia de não mais querer me ser, ponho-me a versar;
Talvez os versos hoje, não tenham a mesma eloqüência de outrora;
Mas é o que me resta por hora, então, vem comigo sonhar;
Me ajuda, pois, eu não queria te amar...
-
Tentei escrever-te uma carta de amor ou talvez de alento;
Mas devido ao pouco talento, só consegui te escrever, meu testamento;
Minha querida, mesmo que distante, te deixo meu triste sorriso de uma alegria tão infante;
Junto com o sonho de te fazer feliz mesmo que por um sublime instante;
Me perdoa, pois, eu não queria te amar...
-
A felicidade tão almejada, hoje sem teu sorriso, já não me faz tanto sentido;
É na dor de ter que te deixar que faço meu solitário abrigo;
O caminho da dor, hoje é meu amigo, mas, me obriga a não te levar comigo;
Mas um dia, hei de dos teus olhos as lágrimas de dor poder secar,
Me espera, pois, eu não queria te amar...
-
Quando meu riso era apenas pranto, e a dor já não me causava tamanho espanto;
Com tua docilidade soubestes me resgatar, sem julgar soubestes apenas me entender;
E é por isso que não entendo, mesmo não querendo, por que não me deixa amar você???

(Leandro de Carvalho Pereira)


terça-feira, 16 de junho de 2009 | By: Leandro Carvalho

Anjo de Metal



A pureza de outrora em meus olhos já não tem o mesmo brilho
É tão triste e frio o caminho que hoje trilho.
Estar tão perto das nuvens e não poder te tocar
Sendo apenas a brisa Leve que em uma noite fria vem teu rosto acariciar,
Sendo o alento distante que na dor vem tuas lágrimas secar,
Abdico da minha divindade Senhor... Deixa-me para a minha amada voltar.
_
Sou um anjo com asas de um metal forjadas na dor
Como posso continuar divino, se já conheço o amor?
_
Um turbilhão de sentimentos mortais invade meu peito;
Em minha divindade vi a dor, vi a guerra e todo o mal que o homem tem feito;
Vi na lágrima da mãe que sofre o quanto a humanidade pode ser egoísta;
Comprando sua salvação em cheque enquanto seu irmão morre à vista,
Mas, em meio a tanta dor eu fui amado, eu fui amor;
Pois, em teus olhos vi que o homem pode ser divino sendo tão pecador.
_
Sou um anjo com asas de um metal forjadas na dor
Se amar-te foi um erro me reconheço pecador
_
Hoje sinto minhas que asas de metal pela dor foram oxidadas,
Voar ao teu encontro já não mais consigo, pois, estão tão pesadas;
Meus olhos outrora tão límpidos, hoje vêem a tristeza e a dor,
De mesmo na condição humana, não ter o teu calor...
(Leandro de Carvalho Pereira)


sexta-feira, 17 de abril de 2009 | By: Leandro Carvalho

Um anjo pra quem Vê


Às vezes quando me distraio um instante, e me pego em sonhos a rememorar;

Com os olhos pela dor cerrados toda a incerteza que me trouxe o passado;

Mas com a fé e ternura de uma criança, que espera, pois, sabe que um dia alcança;

Fiz minha mais doce prece ao ver a uma triste estrela do céu se despedir,

Solitária como a derradeira lágrima de dor que não pude impedir de do teu rosto cair;

-

Teu olhar me dá forca pra acreditar nos sonhos outrora perdidos;

Teu olhar me faz crer que tenho um anjo amigo;

Teu olhar me dá forcas pra contigo lutar;

Mesmo que os dragões não sejam moinhos de vento

Você me ensinou a sonhar;

-

Ao olhar ao meu redor circulado de tanta hostilidade;

Sei que no azul dos teus olhos encontro a minha verdade;

Quando a dor consumia minha alma você me fez na vida acreditar;

Na inocência de um sentimento puro, mesmo sem tuas mãos não poder apertar;

Mesmo sem sentir o teu calor comigo em teu colo encontrei meu mais seguro abrigo;

-

Um anjo com o par de asas quebrado;

Saindo de sua divindade fez morada ao meu lado;

Um anjo com o par de asas quebrado;

Secou minhas lágrimas da dor de um tão triste passado;

Você é meu anjo com o par de asas quebrado;

Me deixa sonhar ao teu lado...


(Leandro de carvalho Pereira)






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