terça-feira, 17 de novembro de 2009 | By: Leandro Carvalho

Testamento de um poeta “Bobo”


Noite fria e escura, num canto sombrio do meu quarto;
Onde, prisioneiro de meus devaneios tolos sou;
Na ânsia de não mais querer me ser, ponho-me a versar;
Talvez os versos hoje, não tenham a mesma eloqüência de outrora;
Mas é o que me resta por hora, então, vem comigo sonhar;
Me ajuda, pois, eu não queria te amar...
-
Tentei escrever-te uma carta de amor ou talvez de alento;
Mas devido ao pouco talento, só consegui te escrever, meu testamento;
Minha querida, mesmo que distante, te deixo meu triste sorriso de uma alegria tão infante;
Junto com o sonho de te fazer feliz mesmo que por um sublime instante;
Me perdoa, pois, eu não queria te amar...
-
A felicidade tão almejada, hoje sem teu sorriso, já não me faz tanto sentido;
É na dor de ter que te deixar que faço meu solitário abrigo;
O caminho da dor, hoje é meu amigo, mas, me obriga a não te levar comigo;
Mas um dia, hei de dos teus olhos as lágrimas de dor poder secar,
Me espera, pois, eu não queria te amar...
-
Quando meu riso era apenas pranto, e a dor já não me causava tamanho espanto;
Com tua docilidade soubestes me resgatar, sem julgar soubestes apenas me entender;
E é por isso que não entendo, mesmo não querendo, por que não me deixa amar você???

(Leandro de Carvalho Pereira)


3 comentários:

@_CarinaG disse...

Nossa, liiindo poema. Transmite sentimento e verdade. Realmente bom gosto! :D

Bianca Liberatori disse...

Nossa... isso eu chamo de sentimento vomitado mesmo.
pois é achei lindo.
:)

Ana Paula Fernandes disse...

CARAMBA CARINHA...VC TM MUUUITO TALENTO!!!! AS PALAVRAS BEM COLOCADAS, TÃO MADURAS... MUUUUITO BOM!!!!

Postar um comentário

Facebook

Creative Commons

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Sejam bem-vindos. Hoje é

Recomende Nos...

Envie esta página a um amigo!