quarta-feira, 4 de março de 2009 | By: Leandro Carvalho

Prisão de paredes Invisíveis


Noite triste e fria em um canto escuro do meu quarto;

Que de tão sombrio e incerto faço meu próprio claustro;

Onde sou prisioneiro meu, refém de um sonho que outrora tive;

E é impulsionado por ele que minh’alma inda vive;

-

A centelha da vida que em meu corpo foi inserida;

Já não fumega em meu peito com a mesma medida;

Meus tão doces e puros versos a ti dedicados, oh minha querida;

Ao serem pronunciados, já não trazem ao meu enfermo corpo a mesma vida;

-

Fiz de um tão doce sonho minha realidade;

Para num horizonte tão distante, ir ao encontro de minha felicidade;

Em busca do tão doce sorriso que me lembro ter tido em minha mais tenra idade;

Que hoje foi substituído pelas lágrimas que me presenteia a saudade;

-

As forcas já estão se esvaindo diante de tão longa caminhada;

Mas, me espere, pois um dia hei de te encontrar, minha eterna e única amada;

Pois a ultima lágrima que te guardei, de meus olhos ainda não foi derramada;

E hei de a entregar-te no fim dessa tão árdua jornada...

(Leandro de Carvalho Pereira)



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